Hoje sinto-me astenia do...acordei com o descanso de uvas e feno, uvas na boca por alguém bela e mulher...e o feno quente no Sul onde adormeço(i)...
O meu corpo descansa, a mente cansa-o, cansa-me.
O céu de hoje é um cinzento mascarado com um branco sujo, brilhante.
Estou na esplanada dum Café, dentro velhas que saem em grupo de mãos dadas e cores berrantes. As alergias incomodam-me. Vejo crianças que pulam impulsionadas pelos braços de velhos conhecidos, outrora meninos como eu. Tosso afectado por alergenos. O som irritante, um alarme dum carro, despertou-me em mim, o stress citadino que não suporto...Bem...observam-me as empregadas do Café, penso que o meu café pagou ao parquímetro não mais de quinze minutos, neste meu berço.
A astenia desvaneceu-se nestas linhas escritas pelo destino. Penso: Peço agora uma Coca-Cola, o dia é algo frio, mas sinto(-me) sede, sedento de coisas frias. E pedi.
A reacção desta velha conhecida, Empregada, deste meu berço, que replicou com uma face brilhante, esse brilho do branco sujo de céu, que por vezes paira em belos seres. Parei agora, distanciei-me para algum lado. Essa parte de mim que se desdobra entre enfermo e Artista.
Alguém, outra velha conhecida, duma Papelaria contíguo a este Café que me encontro, entusiasta de pintura de peças de gesso, cumprimento-a, bom dia, ao que me responde boa tarde, ao que sussurrante, refino, Bom dia! ao reclamar que não errei, só distingo o dia da noite, a noite do dia.
Possas queimei-me! ...com o cigarro enquanto escrevia este último paragrafo, porventura sinal que estarei errado, e que essas convenções que eu tanto discuto e argumento, são aquelas pelo qual eu cresci e tornei-me adulto...
Já me incomoda o frenesim desta rua, aproxima-se o pôr do Sol e na estrada à frente, passa filas de carros em direcção à saída desta Vila.
O silêncio valia milhões neste momento. Pelo menos para mim!
O meu corpo descansa, a mente cansa-o, cansa-me.
O céu de hoje é um cinzento mascarado com um branco sujo, brilhante.
Estou na esplanada dum Café, dentro velhas que saem em grupo de mãos dadas e cores berrantes. As alergias incomodam-me. Vejo crianças que pulam impulsionadas pelos braços de velhos conhecidos, outrora meninos como eu. Tosso afectado por alergenos. O som irritante, um alarme dum carro, despertou-me em mim, o stress citadino que não suporto...Bem...observam-me as empregadas do Café, penso que o meu café pagou ao parquímetro não mais de quinze minutos, neste meu berço.
A astenia desvaneceu-se nestas linhas escritas pelo destino. Penso: Peço agora uma Coca-Cola, o dia é algo frio, mas sinto(-me) sede, sedento de coisas frias. E pedi.
A reacção desta velha conhecida, Empregada, deste meu berço, que replicou com uma face brilhante, esse brilho do branco sujo de céu, que por vezes paira em belos seres. Parei agora, distanciei-me para algum lado. Essa parte de mim que se desdobra entre enfermo e Artista.
Alguém, outra velha conhecida, duma Papelaria contíguo a este Café que me encontro, entusiasta de pintura de peças de gesso, cumprimento-a, bom dia, ao que me responde boa tarde, ao que sussurrante, refino, Bom dia! ao reclamar que não errei, só distingo o dia da noite, a noite do dia.
Possas queimei-me! ...com o cigarro enquanto escrevia este último paragrafo, porventura sinal que estarei errado, e que essas convenções que eu tanto discuto e argumento, são aquelas pelo qual eu cresci e tornei-me adulto...
Já me incomoda o frenesim desta rua, aproxima-se o pôr do Sol e na estrada à frente, passa filas de carros em direcção à saída desta Vila.
O silêncio valia milhões neste momento. Pelo menos para mim!
de Júlio César Godinho
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